Como o Pix está revolucionando os meios de pagamentos no e-commerce

O Pix chegou no final de 2020 e vem ganhando força no e-commerce. Entenda quais foram seus impactos no país até agora, os principais benefícios para consumidores e lojistas e as perspectivas para o futuro do dinheiro.

Desenvolvido pelo Banco Central (BC) e lançado em 16 de novembro de 2020, o Pix é o primeiro meio de pagamento instantâneo e 100% digital do Brasil. Através dele, tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem transferir dinheiro entre si, em questão de segundos, pelo aplicativo no celular.

Uma das maiores vantagens quando comparado aos demais meios de transferência bancária – como DOC e TED, ou opções de pagamento, como cartões de crédito e boleto -, é que o Pix funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. Assim, é possível enviar e receber dinheiro depois do horário comercial, nos finais de semana e em feriados.

Não é à toa que cerca de 49% de todas as transferências via Pix entre pessoas físicas foram realizadas depois das 17h ou em dias não úteis, destaca o relatório Data Nubank.

O objetivo do Banco Central com o sistema é aumentar a eficiência e estimular a competitividade do mercado de pagamentos no país de forma segura, visto que a digitalização financeira é uma tendência mundial cada vez mais latente. 

Na China mais de 90% dos pagamentos são feitos por aplicativos e países como Austrália, Canadá, França, Noruega, Reino Unido e Suécia viram o uso de dinheiro em espécie cair em 50% no último ano, de acordo com o 2021 Global Payments Report da FIS.

 

Os impactos do Pix até agora

O sucesso do Pix foi quase tão instantâneo quanto o tempo de sua transação. Em apenas três meses de lançamento, ele contou com grande adesão popular, movimentando mais de 500 bilhões de reais e somando 73,2 milhões de usuários, segundo o próprio Banco Central.

Esse movimento implica na mudança de comportamento de toda a sociedade em relação ao dinheiro e traz vantagens e oportunidades para o e-commerce.

Contudo, um levantamento realizado pela GMattos e divulgado pelo Valor Econômico, constatou que 98,3% dos lojistas aceitam cartões de crédito como forma de pagamento, seguido pelo boleto bancário, com 75%, enquanto o Pix ainda representa 16,7% das alternativas oferecidas, ficando atrás de carteiras digitais (wallets) e opção de débito.

No entanto, apesar da baixa adesão dos lojistas até agora, esse cenário tende a mudar com o tempo. Afinal, nem todas as pessoas têm acesso ao cartão de crédito ou ainda consideram que o tempo de processamento do boleto atrasa a entrega.

O Pix é gratuito e instantâneo para pessoas físicas e, por isso, rompe com algumas das principais resistências dos consumidores, como taxas e aprovação de pagamento, além de oferecer uma experiência simples, intuitiva e segura aos usuários.

 

Vantagens do Pix para o e-commerce

Para os lojistas e pequenos comerciantes, ocorre a padronização no processo de pagamento e a diminuição do número de intermediários, que acarreta em redução de taxas e custos. As taxas menores do que as opções de pagamento convencionais e a velocidade no recebimento, aumentam o fluxo de caixa da empresa, significando menor necessidade de crédito.

Outro ponto relevante é que ele ocasiona agilidade na entrega. Afinal, quanto antes o pagamento for recebido e aprovado, menos tempo demandam os procedimentos de emissão de nota fiscal e envio à transportadora, fazendo com que o produto chegue antes na casa do cliente – melhorando a satisfação com a compra.

 

De olho no futuro

A transação instantânea de valores é só o começo. O Banco Central conta com iniciativas como o Pix Cobrança, que permitirá que empresas e microempreendedores emitam um QR Code para cobrança de uma fatura com data determinada – uma espécie de boleto digital. 

Já o Pix Garantido permitirá o parcelamento de compras, assim como os cartões de crédito fazem hoje. A expectativa é cada vez mais apostar na inovação para estimular o consumo online.

Mais opções de pagamento representam praticidade e conforto aos consumidores, que, a partir de agora, além da qualidade, preço e atendimento, levarão em conta as formas de pagamento disponibilizadas pelos comerciantes.

O Pix indica uma expansão nos meios de pagamento, democratizando as transações financeiras e atraindo mais pessoas para o comércio online. A acessibilidade, custos baixos para lojistas e recebimento instantâneo demonstram o potencial da ferramenta principalmente para o e-commerce.

 

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Fontes: Agência Brasil; Canaltech; Data Nubank; FIS; InfoMoney; Nubank; Tecmundo; Tecnoblog; Valor Econômico.
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