No Magento possuimos o conceito de módulos, esses na verdade são arquivos, onde juntos e instalados, adicionam ou alteram alguma funcionalidade ou comportamento na plataforma, como um novo recurso de marketing, usabilidade, enfim. O Magento é uma plataforma bastante robusta, e por mais que seja open source (de código aberto), exige conhecimentos avançados em desenvolvimento para que tenha estabilidade e boa performance. Por isso, tenha por perto um desenvolvedor ou parceiro de sua confiança para que faça a gestão da tecnologia e lhe dê liberdade para buscar o aumento das vendas.
Para instalar um módulo do jeito “normal” no Magento, é preciso baixar um zip contendo os arquivos necessários instalando-o no Magento Connect dentro da própria plataforma. Esse processo “normal” de instalação é simples e intuitivo, porém, para os desenvolvedores que utilizam alguma ferramenta de versionamento (como o Git), esse fluxo se torna impraticável no ambiente de produção (referência à hospedagem de onde a loja principal está sendo servida).
O ato de versionar uma plataforma Magento, é o processo de gravar todas as adições/alterações/remoções de arquivos, para que se tenha o histórico de como a progressão da mesma aconteceu ao decorrer do tempo. Quando versionamos, seguimos uma metodologia de instalar os módulos em ambiente local, testando-os para ver se tudo ocorreu como o esperado e depois subindo somente as alterações feitas para o ambiente de produção.
Por esse motivo nós não instalamos os módulos do jeito “normal” no ambiente de produção da plataforma, pois, senão seguirmos a metodologia de versionamento, caso algo não esperado aconteça (que por algum motivo não foi visto nos testes), não teremos como simplesmente voltar a uma versão anterior, onde o problema ainda não existia.
Para facilitar ainda mais a manutenção, atualização e gerenciamento dos módulos, nós utilizamos uma ferramenta chamada Composer, a integração dela com o Magento é um assunto para ser explorado em um próximo post.
