Desenvolvemos esse artigo para apresentar aos nossos clientes e leitores a melhor forma de pagamento para o seu negócio de e-commerce. Temos vários termos específicos que geram estranhamento por lojistas físicos, ou empreendedores iniciantes no comércio eletrônico. Adquirente, subadquirente, gateway de pagamento, bandeiras, etc. Qual devo escolher? Desmistificá-lo para que você possa tomar a melhor decisão é o objetivo do que segue abaixo.
Para nos ajudar nessa tarefa, compartilhamos abaixo um excelente infográfico dos amigos da Vindi, que faz a separação de forma visual e descomplicada. Veja abaixo!
Adquirentes, Subadquirentes e Gateways – quais as diferenças?

E aí, ficou mais fácil, agora? Vamos entrar em miúdos.
O que são e para que servem as adquirentes?
A adquirente é o operador de pagamento que sempre estará presente no fluxo, independente de qual você escolha. A diferença é que você pode contratá-los diretamente (caso de gateway – Mundipagg, Braspag, ou transação direta – Cielo, Rede), ou ele pode ser contratado por um terceiro, como opções, uma subadquirente ou intermediador de pagamento (PagSeguro, Moip, bCash).
Geralmente, o repasse é feito a partir de 30 dias, e o custo por transação nas adquirentes varia de 2,5 a 3,5%.
O que são e para que servem os gateways de pagamento?
O gateway é responsável pela solução que processa o pagamento online, de forma transparente, no momento da finalização do pedido (não é levado para outro ambiente, o que geralmente apresenta perdas na conversão). Utilizado pela maioria das lojas mais robustas, em geral possuem recursos de aumento da conversão nas transações da loja: permite habilitar mais de uma adquirente simultaneamente, faz o processo de retentativa automática (no caso de uma indisponibilidade temporária), facilidade no estorno completo ou parcial, maior estabilidade na transação, além de tornar o processo de pagamento menos oneroso com a plataforma de e-commerce, dado que os principais ajustes podem ser feitos diretamente com esse terceiro. Também aceita pagamentos com boleto bancário, desde que contratada a carteira diretamente com o banco.
Nesse cenário, o lojista precisa obrigatoriamente de um contrato direto com a adquirente, para que possa receber na sua conta e contar com as taxas de parcelamento já negociadas com os outros canais que a loja possa vender. O custo com um gateway de pagamento gira entre R$ 0,30 a R$ 0,60 por pedido. O repasse é o que você acordou anteriormente com o seu adquirente.
No modelo com adquirente ou gateway de pagamento, você precisará de uma solução anti-fraude. É comum, em operações menores, que o próprio lojista faça esse trabalho.
Escrevemos mais sobre isso nesse post.
Porém, com o aumento do volume, é importante ter uma ferramenta para automatizar e responder por essa análise de risco. A partir do momento que o volume aumenta, essa ferramenta pode ser integrada diretamente com o seu gateway de pagamento.
O que são e para que servem os subadquirentes?
O subadquirente é o intermediador de pagamentos. Ele está no meio entre Adquirentes, Clientes e Lojistas. Muito utilizado por pequenos comerciantes, já que não exigem grande complexidade de integração nas lojas, os subadquirentes custam menos na implantação e custam mais nas cobranças, dado que absorvem os contratos de Adquirente e Anti-fraude.
Em média, o serviço cobrado pelos subadquirentes giram em torno de 5% a 7% sobre as vendas, e o repasse fica disponível em 14 dias. O valor pode ser sacado pelo cliente de tempos em tempos.
Inovações em meios de pagamentos
As movimentações em pagamentos online estão cada vez mais aceleradas. Novas soluções surgem com frequência, e é importante para o empreendedor ficar atento às novidades que possam contribuir com o seu negócio. Coloque no radar empresas como Google Wallet, como carteiras digitais, BitCoin, Dwolla, Amazon Payments, entre outros. E também mobile payment, dado o volume crescente dos acessos mobile, é a menina dos olhos para ajudar a aumentar as vendas por esses dispositivos.
Qual a melhor solução para o meu negócio?
De modo geral, a melhor escolha vai depender das suas ambições e necessidades de caixa. Se vai partir para um projeto robusto, que tenha equilíbrio financeiro e que possa ganhar no médio longo prazo em taxas, opte por negociar diretamente com todos esses fornecedores. Caso seja mais experimental, ou exija um repasse imediato para pagar seus fornecedores, ou mesmo não tenha tempo / interesse em fazer a gestão de muitos terceiros, opte por intermediadores.
Na hora de escolher qual solução é melhor, converse com outros empreendedores, analise a indicação da sua plataforma de e-commerce, faça benchmarking. Interaja com o comercial das soluções. Não opte sempre por preço, por mais que uma solução possa parecer mais cara num primeiro momento, pode te ajudar a converter e gerar resultado de forma muito mais rápida.
Caso ainda tenha dúvidas, por favor, nos avise nos comentários. Boas vendas!