O ecommerce é uma ferramenta de negociações geralmente bastante segura, contudo, assim como outras formas convencionais de compra e venda, está sujeito à criminosos que encontram meios de burlar o sistema e promover fraudes.

O índice de fraudes no e-commerce no Brasil é em média 1,4% do valor total das receitas, porém algumas regiões ganham destaque por estarem com um índice de tentativa de fraude um pouco maior:

– Sul (2,5%).

– Sudeste (3,9%).

– Centro-Oeste (5,7%).

– Nordeste (7,2%).

– Norte (7,7%).

Qual o prejuízo real com fraudes?

O prejuízo imediato e principal em relação às fraudes, é a perda de dinheiro, pois fraudes no ecommerce geralmente ocorrem no pagamento, onde um cartão é clonado, e a compra é efetuada com o mesmo. Quando a fraude é identificada pelo dono do cartão, ocorre o estorno. Neste caso, o varejista arca com o prejuízo da compra, caso já tenha enviado o produto.

Roteiro para diminuir o risco de fraude

Se as fraudes estão presentes no ambiente online, como você pode se prevenir desse tipo de “falso cliente”? As sugestões que sempre fazemos aos clientes no sentido de evitar o chargeback é criar uma política interna:

  • Se já utiliza um anti-fraude (como Clearsale ou FControl), existem planos para atender o lojista de diferentes portes: seja informando o risco dos pedidos, ficando a cargo do cliente optar por aprovar ou reprovar o pedido com base num score (baixo, médio, alto ou crítico), ou mesmo fazendo a gestão total pelo fornecedor, garantindo os pedidos em caso de fraude.
  • Identifique os pedidos que são fora dos padrões na loja (pedidos muito altos, ou com muitos produtos repetidos exigem atenção). Para isso, confira se não existem dados inconsistentes: consulte o CPF do cliente, o CEP do endereço de entrega, o IP de onde foi feito o pedido, ou mesmo uma ligação para o cliente afim de confirmar os dados preenchidos. Quando alguém se passa por outra pessoa, ela tende a ficar inibida ou gaguejando para responder perguntas simples (como a idade atual ou nome completo da mãe).
  • Em último caso, você pode pedir o envio de algumas informações do cliente, como cópia frente e verso do CPF e/ ou cabeçalho da fatura do cartão de crédito. Mas como é bastante inconveniente com o cliente, não é recomendado que seja uma ação rotineira.

É importante lembrar que mesmo pedidos em boleto bancário não estão imunes de fraudadores. Temos acompanhado casos de modificações no código de barras (no momento da geração do boleto), ou pagamentos com cheque – onde o banco aceita e o lojista dá andamento no pedido, e depois há o estorno já que o cheque está sem fundos.

Portanto, fique atento sempre e instrua sua equipe responsável por esse processo. Chargebacks acontecem no e-commerce, mesmo que uma minoria, mas você precisa preparar sua operação para suportar esse prejuízo no longo prazo.

Continue se informando sobre as novidades do setor, visto que os fraudadores estão cada vez mais se especializando, e mantenha seu controle financeiro sempre em dia. O blog da Clearsale pode ser um canal útil de atualização: http://br.clear.sale/blog

Abraços

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